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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Barra do Garças e Nova Xavantina

Só pra lembrar que as partes escritas entre parênteses são comentários de hoje sobre o que escrevi lá atrás, no caderninho.

(Relato escrito em 02/09/2019): Hoje, o dia foi de caça: emprego e hospedagem. Os donos da casa onde eu estava, foram viajar de férias e precisei sair de lá. Fui na igreja católica e não consegui hospedagem, mas acabei ganhando um almoço. Não era o que eu queria, mas já é alguma coisa. Depois, fui à prefeitura, conversar na secretaria de assistência social. Descobri que tem um albergue na cidade e "me mudei" pra cá. O albergue aqui é um pouco mais flexível do que o outro que fiquei, em São Gabriel D'Oeste, mas não tem armário para os abrigados. As coisas ficam em cima da cama o tempo todo. É ruim para sair e deixar as coisas lá, mas faz parte. 

Falando sobre a cachoeira que fui com o casal da casa onde eu estava hospedado, eram três. As três maravilhosas!!! A primeira, "Cachoeira da Gratidão", parecia com a água de Bonito. Cristaliníssima. De beleza, é a melhor. Porém, as outras duas, "Biquíni" e "do Sucesso", que também são bonitas, eram mais fundas e dava pra brincar e nadar melhor (cada uma tem uma característica. Quem fala que cachoeira é tudo igual, este lugar é a prova que isso não é verdade. A primeira, como já falei, é bem rasa e cristalina. A segunda, "do Sucesso", tem um poço grande e fundo, com uma árvore que cresceu torta, em direção ao meio do rio, e é possível pular para dentro da água subindo pelo tronco dela. Também dá para subir a própria cachoeira e saltar dela. Já a do "Biquíni", a última, é ótima para ficar relaxando numa parte mais rasa, mas também tem uma parte mais funda, apesar de bem estreita). Elas ficam em uma cidade vizinha daqui, chamada Nova Xavantina. Ontem (01/09/2019), fui em uma cachoeira aqui em Barra do Garças (Pé da Serra), mas tinha muita gente (domingo, fervendo, lotado) e a água estava turva. Outro dia vou lá novamente. (Esta cachoeira fica a 4km do centro da cidade e a entrada é gratuita. Existe apenas uma cobrança de R$5,00 para quem quiser estacionar na entrada da trilha, mas existe a possibilidade de deixar o carro na rua e não pagar nada. Ela é a última cachoeira, de cima pra baixo, de uma trilha que possui 11 cachoeiras e algumas quedas d'água menores, mas elas ficam pra outro post.)

Na ida, paramos para tirar fotos do "Dedo de Deus", na serra do Roncador

Mais morros da serra


Já na fazenda onde fica a Cachoeira da Gratidão

Cachoeira da Gratidão

Água deliciosa, além de linda

Cachoeira do Sucesso. A árvore, à direita, eu usei como plataforma de salto para dentro da água. Deve dar uns 3 ou 4m o pulo. Também pulei de uma pedra acima da cachoeira

Cachoeira do Biquíni. Maravilhosa!!

Praia no Rio das Mortes onde eu fui tomar banho. O rio possui este nome, pois, muitos anos atrás, corpos eram jogados no rio para serem levados pela forte correnteza mais para cima deste ponto. A praia também estava lotada, mas eu só tinha esta oportunidade, pois, no outro dia, iríamos embora. Ela só aparece na época de seca, igual à do Rio Araguaia. E, mesmo assim, o rio fica fundo muito rápido, diferente do Araguaia. Aquela boia que aparece próxima à margem, é o limite para banhistas. Tanto pela profundidade, como pela passagem de barcos e jet skis mais para o meio do rio

Na volta para Barra do Garças, paramos nesta lagoa, localizada na vila chamada de "Vale dos Sonhos", que fica mais ou menos na metade do caminho, para tirar fotos, pois a minha anfitriã a acha bonita. Realmente é. Simples, mas bonita. Não entramos na água, por termos feito uma parada rápida, apenas para contemplação, e também porque, provavelmente, existem sucuris no local. Esta foto tem um detalhe. Quero ver quem consegue dizer qual é este detalhe.

03/09/2019: Terça. Tirei o dia para procurar emprego. Fui em escolas de inglês e tentei ir em uma escolinha de futebol, mas não a encontrei. Cruzei com um cara que disse ser um "conselheiro afastado" do Goiás Esporte Clube, tendo trabalhado vários anos nas categorias de base. Conversamos um pouco, mas vi que não ia sair nada dali (pra quem não sabe, fui treinador de futebol por 10 anos). Passei por um clube, que dizia ter escolinha de futsal. Tentei conversar com o cara, mas ele se fechou rapidamente, dizendo que ele era o professor e que tinha pouco aluno. Falou até, que ele era o treinador na AABB também, como se fosse um cachorro mijando no local para demarcar território. Ele só serviu para indicar com quem eu deveria falar sobre o clube profissional que existe na cidade. Depois, voltei ao albergue e não pude mais sair, obedecendo às regras da casa (a chegada deve acontecer até, no máximo, às 17h e, após isso, não é permitido sair para nada).


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