Pesquisar este blog

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Tentativas e partidas; um novo estado

16/08/2019: Sexta. Fui ao Parque da Laje (haviam me indicado conhecer lá). Estava completamente vazio, a não ser pelo funcionário (que até assustou quando cheguei). Tem 2 toboáguas, duas piscinas pequenas, uma maior e um rio que passa. Mas achei feio, água escura e parada (nem tenho fotos de lá, pois não gostei do local e nem tem muito o que fotografar. É apenas um local para ir com crianças, para sair de casa. Aliás, os toboáguas estavam desligados). Me falaram de uma cachoeira que tinha ao lado do parque (do outro lado da estrada), mas não consegui chegar nela. Não tem trilha alguma. Serviu só para eu não ficar parado sem pedalar. E pra sujar a Frankenstina que estava limpinha do banho de ontem. Foram 36km de terra, ida e volta. Mandei mensagem para o cara da agência que leu e não respondeu nada. O jeito foi ir para o hotel no final da tarde. Depois que já tinha fechado lá que fiquei sabendo de outro mais barato.

17/08/2019: Sábado. Fiz a velha marmita no café da manhã (do hotel) e fui para o parque tentar fazer o rapel. De novo não teve gente. Acabei fazendo só a tirolesa, mas, fora o medo de altura, não tem muita graça. Fui embora com outra promessa de que amanhã, mesmo se fosse só eu, faria o rapel. Voltei para pegar minhas coisas e mudar de hotel, para um mais barato.


A tirolesa atravessa o vale e chega até o alto do paredão, de onde cai a água, ao lado da cachoeira e volta para outro ponto do parque

18/08/2019: Domingo. Dia completamente perdido! Fiquei aguardando o rapel, que não veio. Todo o tempo (que estive lá no parque, conversando com o guia) tinha a possibilidade de ir ao Parque Nacional das Emas. Depois de várias promessas, também desisti. Desanimando daqui.

19/08/2019: Segunda. Decidi que, amanhã, vou embora. Não adianta insistir quando não está dando certo. Uma semana é tempo demais para ter percepção do que funciona e do que não funciona. Cheguei aqui pensando em morar por algum tempo, trabalhando no turismo ou no futebol - tem um clube profissional aqui - e, em ambos os casos, o prefeito está envolvido. No futebol, o que ouvi é que ele é o dono do clube - ele tem muito dinheiro; fazendas, comércios e mais - e, no turismo, o município está tentando tomar conta (tirar das mãos dos guias autônomos, o que causou uma ruptura e uma briga na área). Não vou entrar em muitos detalhes, mas quem está perdendo é a cidade. Aqui é muito bonito na natureza e também a própria cidade é bem bonita. 100% asfaltada e com asfalto bom. Não tem um buraco em rua alguma da cidade. Onde tem casa, tem asfalto. Porém, não deu. Uma pena, mas sigamos em frente. 

De última hora, contratei um guia para conhecer a cachoeira da Rapadura e a Água Santa (nome por causa de um misticismo católico da região que este local faz parte), uma ressurgência ou algo assim. Lugar "sem fundo", mas que não afunda. Quando chegamos na cachoeira, uma Jararaca quase pegou o guia, mas só ficou no quase (ele provavelmente passou por cima dela com o carro quando chegamos e a deixou irritada e preparada para atacar, se defendendo. Quando descemos, ele deu um grito e um pulo, que eu achei que ele havia virado o pé e se machucado. Dei a volta e vi a bichinha ali. Ele disse que ouviu a cobra se preparando para o bote e se afastou. Ela era filhote e estava com uma presa quebrada, provavelmente causada pelo carro. Porém, o fato de ser filhote, de acordo com ele, é pior do que se fosse adulta, pois, nessa idade, ainda não sabe controlar a quantidade de veneno que solta a cada mordida e acaba soltando todo o veneno).

A própria

Cachoeira da Rapadura. Tem uma outra queda logo depois desta, mas o poço é bem legal pra nadar, com profundidade boa. Inclusive dá para saltar, mas eu fiquei com medo e não o fiz, apenas entrei na água. Na queda de baixo não dá pra descer, mas o guia me disse que dá pra fazer rafting ali.

A Água Santa. Esta areia é apenas uma camada fina "flutuando" num buraco, mas não tem como afundar, por mais que se tente forçar para baixo. É uma sensação muito estranha de saber que não tem nada ali, você tenta afundar e não consegue.

Me despeço do MS depois de 1 ano e meio vivendo aqui. O estado é lindo, muito além de Bonito e Pantanal, que também são muito bonitos, óbvio. Visitem o MS. Agora, rumo a um novo rumo (sem trocadilhos). O grande MT (e como é grande!!!). Estado de grandes fazendas, com uma área pantaneira, uma cidade que disseram ser igual Bonito, porém mais barata, chamada Nobres, cachoeiras várias e a Chapada dos Guimarães, que é o destino que eu tinha buscado lá em fevereiro do ano passado (2018), quando comecei a planejar minhas viagens. Não vou chegar lá hoje ainda. Pretendo parar num posto que fica a 49km de Costa Rica e dormir lá para partir no dia seguinte.

20/08/2019: Terça. Almocei lá no restaurante que tinha me programado para parar e dormir, mas não parecia ter nenhum lugar para isso, nem ninguém disposto a ceder algum. Então, conversando com o pessoal ali, descobri que o caminho (pra frente) é plano (sem subidas) e resolvi seguir viagem. Mais 44km e cheguei em Alto Taquari, minha primeira cidade do Mato Grosso (93km em 6h20m. Porém, o segundo trecho, depois do restaurante, eu fiz em 2h13m, que foi minha melhor média de velocidade até hoje. Um recorde, tanto de distância, como de rendimento. Isso, sem contar as duas horas que parei para almoçar, mas contando as duas paradas na estrada para comer/descansar/hidratar. Claro que eu só peguei duas subidas, logo na saída de Costa Rica, o resto foi plano, com leves inclinações pra cima e pra baixo. Se assim não fosse, eu não teria arriscado. No caminho, eu passei pela estrada que leva ao Parque Nacional das Emas, mas não fui até lá. Eu não tinha barraca na época e nem comida, pois lá não tem infraestrutura alguma. Passei também pela nascente do Rio Araguaia, mas também não a visitei. Mas, a nascente, foi porque não sabia exatamente onde era e nem se eu teria acesso). Cheguei era 16h20 e fui até a prefeitura, tentar hospedagem com a assistente social, porém, estava fechada. Achei estranho... Dei umas batidas na porta, pois ainda tinha gente dentro. A mulher me falou que fechava às 17h, mas ainda eram 16h20. O que eu não sabia, era que a cidade segue o horário de Brasília, apesar do estado inteiro seguir o fuso horário do Amazonas, então era, na verdade, 17h20. Fazer o que... Vou tentar amanhã. Aí, fui atrás do padre. É um estadunidense bem típico, tão branco que chega a ser vermelho e gordo. Ah, os clichês... Não fez nem menção de me ajudar. O jeito foi ir para um hotel. Amanhã vou tentar a assistente social, porque vou precisar de alguns dias pra me recuperar. As pernas até aguentavam um pouco mais, não fizeram muito esforço, mas a bunda já tava reclamando há horas.

Perto do Parque Nacional das Emas, o que eu encontro? Emas! E filhotes. Engraçado que, ao invés de fugirem, elas se encolhiam quando eu passava. Já a adulta, mãe ou pai, não sei, correu e abandonou os filhotes. Por algum tempo, após passar pelas eminhas, eu fiquei dando sinal para os carros, do sentido contrário, diminuírem a velocidade. Talvez alguém tenha me xingado quando viu que eram "apenas" emas. Ou, pior, que elas já tinham ido embora e não tinha mais nada

Morro no caminho

431km pedalados entre cidades.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Conhecendo a Costa Rica brasileira

Lembrando a todos que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que eu escrevi no caderninho lá atrás.

14/08/2019: Quarta. Acordei cedo e saí para ir ao Parque Municipal do Salto. O "Salto", é uma cachoeira com 62m de altura. Tem também uma outra cachoeira, menor, chamada "Saltinho" (ambas ficam no mesmo parque). A "Saltinho" deve ter uns 20 ou 25m de altura. Infelizmente, não tem área para banho. Tem muitas pedras e, também, a presença de alguns seres, como ariranhas, jacarés e sucuris. O parque possui estruturas para esportes de aventura, como tirolesa, arvorismo, rapel nas duas cachoeiras (na Salto é "negativo", quer dizer que é em descida livre, sem contato com a rocha, e na Saltinho é "positivo", onde se desce apoiando na rocha), rafting e boia-cross. Na recepção, tem uma piscina, mas é rasinha, quase para crianças. De manhã, tinha um cara, além de mim, também querendo fazer rapel, mas precisava de 2 guias para a atividade (e só tinha um). Ficamos esperando o outro ter a boa vontade de chegar. Quando finalmente chegou perto das 11h, aquele turista precisava ir embora logo e mudou para a tirolesa, que é mais rápida. Fiquei lá quase o dia todo, tentando fazer o rapel, mas o guia falou que só fazia com, no mínimo, 3 pessoas (ele até ia tentar liberar para duas, mas, no final, nem duas tinha mais). Voltei com a promessa de que no final de semana faria o rapel.

Vista de cima de uma ponte, próxima do centro da cidade, antes de chegar ao Parque e acima da cachoeira Salto

Já dentro do parque, acima da Saltinho


Vista de baixo da Saltinho



O Salto, imponente

O mais perto que se chega da queda, sem ser de rapel

De costas para a cachoeira, olhando para o fluxo do rio

Encontro das águas

Na volta do parque

15/08/2019: Quinta. Tirei o dia para procurar emprego, arrumar o notebook e ir atrás de outro lugar para ficar, pois eu notei que o cara já tava de saco cheio. Fui na prefeitura tentar conversar com o prefeito (por indicação de quase todo mundo que ficou sabendo que eu iria a Costa Rica, dizendo que o prefeito é bem acessível e, também, é praticamente o dono da cidade, tendo vários bens e posses), mas ele estava viajando e a secretária pegou meu contato para quando ele voltasse. Depois, fui à Secretaria de Turismo conversar, para ver como funciona o turismo na cidade, e tentar hospedagem por indicação (a menina que viaja de bicicleta, que eu cruzei em Alcinópolis, disse que conseguiu hospedagem com o secretário do turismo). Não foi muito frutífera a conversa. Estava para acontecer um evento na cidade e não tinha como me hospedar, além do turismo ser bem desorganizado (Bonito me estragou para o turismo. Me acostumei a um turismo que funciona). Fui, depois, à única agência da cidade, ver o que poderia acontecer. Conversei com o cara que se mostrou animado com minha presença. Disse que iria procurar uma hospedagem e que continuaríamos conversando (porém, ele me disse que a agência serve mais para venda de passagens para os moradores da cidade do que para receptivo). Saí e continuei minha saga. Achei um hotel, caso não role outra hospedagem.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Uma quase nova cidade e uma nova cidade

Lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que escrevi no caderninho, lá atrás.

12/08/2019: Segunda. Saí de Alcinópolis às 8h, uma hora depois do que queria, após ter visitado um sítio arqueológico maravilhoso, tendo visto uma cidade super charmosa e jovem - eu sou mais velho que a cidade - e ter tido um notebook pifado, em direção à Costa Rica, que de "costa" não tem nada, fica no centro do continente. A viagem foi puxada, mas rendeu melhor do que o último trecho. Depois de uns 50km pedalados (na verdade, tinham sido 42km), com várias subidas, vi uma placa indicando uma cachoeira a 3km da estrada (era a Cachoeira das Araras). Resolvi desviar e ir. Cheguei na sede ao meio-dia. Me apresentei e conversei um pouco com o casal que mora lá, que logo fez a pergunta que eu queria ouvir: "Você já almoçou?". Respondi que não e, de pronto, Cleuza, me convidou a entrar, pois iria esquentar comida pra mim. Sentei para descansar e fiquei conversando com o Ismael, marido da Cleuza. Quando terminei de almoçar, o Ismael me falou que ainda faltavam 41km até Costa Rica (cidade que seria meu próximo destino) e uns 30km eram de terra. Já eram 14h e falei que não ia dar para conhecer a cachoeira, pois já estava tarde e iria chegar já de noite na cidade. Agradeci e já estava levantando para ir embora quando o Ismael falou para eu dormir lá, a fim de poder conhecer a cachoeira. Aceitei o convite e fui conhecer as cachoeiras, as duas. A primeira, mais alta, mais funda e mais bonita também. Mata bem fechada, linda. Só o ruim é que tem MUITO borrachudo. Ou você fica dentro da água ou vai embora. O poço é fundo e não arrisquei chegar até à cachoeira, pois eu estava sozinho (a cachoeira ficava um pouco afastada da casa. Também ficava bem pra baixo do nível da trilha, sendo acessada por uma escada alta, em espiral). Na segunda, bem menor, recebi uma massagem (apesar do nome "Cachoeira das Araras", não vi nenhuma por lá). 

Vida de e na estrada

Passarela de acesso à escada

Cachoeira das Araras. Lugar espetacular!

Segunda cachoeira, que não me lembro o nome

Lá não tinha internet, nem pegava sinal de celular, e o telefone fixo deles só funcionava depois das 20h, não me pergunte o porquê. Voltei, então, para a casa e esperei dar a hora do telefone funcionar e ligar pros meus pais, que já estavam quase desesperando pela minha falta de notícia, coitados (eles me disseram que já estavam ligando em delegacias e hospitais e entrando em sites de notícia para ver se havia acontecido algo. Fiquei com pena deles, mas eu não tinha mesmo como avisá-los). Depois, desmaiei na cama.

Fim do dia na casa do Ismael e da Cleuza. Coitados deles, ter de ver isso todos os dias, com duas cachoeiras em seu quintal

13/08/2019: Terça. Acordei de madrugada para partir, pois ainda tinha um longo caminho. Comi umas fatias de um bolo que a Cleuza assou e parti, com uma sacola a mais do que quando cheguei; ganhei cocadas que ela mesma faz com cocos que ela pega lá mesmo. Comecei a pedalar às 6h30. Após 10 ou 12km, cheguei numa rotatória onde tinha uma escolha a fazer: ou pegar 30km de terra em meio a caminhões levantando poeira, ou pedalar mais 70km pelo asfalto. Resolvi ir pela terra mesmo. A estrada era até boa, sem muitos buracos, pouca areia e pedras e bem lisa, batida. O pedal rendeu até que bem e, 5h depois, às 13h30, cheguei em Costa Rica, apesar dos caminhões das usinas/fazendas que levantavam poeira e me pintaram de vermelho/marrom. Mandei mensagem para o Fabiano, um guia que o Beto (meu amigo da Fazenda Igrejinha) me passou o contato e ele iria arranjar um lugar para eu ficar, mas só no final da tarde. Fiquei, então, fazendo hora até ele dar o ok. Fomos para a casa de um amigo dele que iria me receber. Conversamos um pouco e me instalei. Jantamos e, novamente, desmaiei.

Portal de entrada da cidade, com a Frankenstina descansando, pois ela também não é de ferro, é de alumínio

338km pedalados entre cidades.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Alcinópolis

Pra quem gosta de foto, este post está recheado delas. Lembrando que, as partes entre parênteses, são comentários de hoje sobre o que escrevi lá atrás, no caderninho.
 
10/08/2019: Sábado. Acordamos 5h30, quer dizer, ela (a cicloviajante que falei no post anterior) me acordou, porque levantou às 4h, a doida, para irmos ao parque. Nosso guia, seu Adão, chegou e fomos. Um senhor super gente boa e bem humorado, que entrou há pouco no turismo (bem como a cidade inteira, que ainda estava engatinhando no mercado turístico), apesar de preferir a roça. Sua frase preferida é "Ai, como eu sofro..." (um figura).

Sol nascendo atrás dos morros no caminho do parque

Morros pelo caminho



(O Parque "Templo dos Pilares", é uma área preservada onde foram encontradas inúmeras pinturas e inscrições rupestres, mas também possui trilhas de contemplação e grutas. Na cidade de Alcinópolis, já haviam sido catalogados mais de 30 sítios arqueológicos - 32, se não me engano -, mas apenas alguns estão abertos para visitação). Andamos pelo parque no "Templo dos Pilares" e também no mirante do pôr-do-sol, mas fomos de manhã, então, "nos contentamos" com a vista da natureza (e que vista!!). Na volta da trilha, seu Adão encontrou, na casa da sede, arroz, carne moída, alface, tomate e pepino e nos preparou um almoço. Às 9h da manhã!!!! Mas, vida no campo é assim mesmo. Comemos, eu, duas vezes, e fomos para a "Gruta Bonita". E faz jus ao nome. Não tem quase nada de túnel subterrâneo, apenas um salão, mas que não entra luz alguma.

Entrada do parque



Os pilares do templo








Nosso almoço às 9h da manhã

Curicaca que estava em cima da casa onde almoçamos

Vista do início da trilha do pôr-do-sol








Vista do final da trilha do pôr-do-sol


Gruta Bonita

Voltamos para a cidade e fomos para uma feira de empreendedorismo do SEBRAE. Assisti a duas palestras, uma de gastronomia, onde eu descobri vários pratos do MS que eu nunca tinha nem ouvido falar (quando estou perto de sair do estado é que eu fico sabendo deles. Ai, como eu sofro... hahahaha), e uma de turismo, mas com um tom de "vocês precisam de um arquiteto e... OLHA, QUE COINCIDÊNCIA! EU SOU ARQUITETO!! Me contratem". Tomei sucos naturais de limão e maracujá (não juntos) e comi pipoca, tudo de graça. Andamos um pouco pela cidade (eu e a outra cicloviajante), pegamos carambolas, que eu nunca tinha comido, e vi que dá para comer quando achar pé por aí (algumas pessoas já me chamaram de "urbano", mas eu sou de São Paulo e minha família é toda de São Paulo, não tenho culpa). Comemos também mamão verde, que ela cozinhou com sal, mas não gostei, e várias mexericas. De noite, comemos por lá mesmo.

11/08/2019: Domingo. Acordei um pouco mais tarde, umas 8h. Tentei ligar meu notebook e nada. Emprestei pra ela ontem e estava funcionando perfeitamente bem. Quando eu a questionei, ela disse que não conseguiu desligar e retirou a bateria. Deve ter dado um curto e queimado alguma coisa. Passei o dia descansando e arrumando as coisas depois que ela foi embora, apenas com um "desculpa". De noite, não tinha nada para comer a não ser pizza (cidade pequena e seus contras...). Tava gostosa até, mas R$40,00 é muito dinheiro.