Escrito em Setembro/2016.
Domingo passado fui à igreja,
depois de algumas semanas sem ir. Quase não fui novamente, mas acabei indo.
Dentre as coisas que o pastor falou na pregação, sobre sofrimento, vida cristã,
dificuldades do dia-a-dia, uma delas foi, que não podemos colocar nossa
esperança em pessoas, nem trocar Deus por elas, para não perder o alvo nem o
caminho. Ao dizer isso, comecei a imaginar uma ponte sobre um rio muito
agitado, com correnteza forte e bastante fundo. Essa ponte, em dado momento, era
destruída e eu caía no rio, sendo levado para outro lugar totalmente diferente
de onde estava e para onde queria ir. Por um momento, pensei que esta ponte
poderia ser minha esposa e que eu estava confiando nela para atravessar, mas
isso não é verdade. Em todo o momento que ela esteve internada, o meu apoio, o
meu suporte, a minha esperança era na oração em nome de Jesus e no poder que
vinha dela. A crença de que, em nome dEle, eu faria mais do que Ele mesmo fez
enquanto esteve aqui na Terra, como Ele afirmou que faríamos. A convicção de
que eu seria ouvido e atendido, como Deus disse que o faz. Mas não foi isso que
aconteceu. O que aconteceu foi que, essa base, essa convicção, essa crença que
me levava ao outro lado, que me protegia do rio caudaloso e me conduzia em
segurança ruiu. E, assim, estou sendo levado a algum lugar que não sei onde,
sem esperança ou forças para lutar contra a correnteza.
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