Hoje, 03/08/16, começou a Olimpíada, o evento que mais esperei no ano. Com ela, veio junto (voltou, na verdade) a tremedeira no olho direito. Dei uma pesquisada rápida na internet e descobri que isso é sinônimo de stress, cansaço... O conselho, era dar uma diminuída no ritmo. E quando o problema não é o ritmo? O que fazer?
Lembro-me de, ainda no ano passado, estar em casa ajustando a sintonia dos canais de TV e celebrar porque tinha conseguido receber o sinal da Record – transmissora oficial da TV aberta – que não pegava antes. Fiquei extremamente feliz e comemorei com a Michele, cantando, que iria poder assistir aos jogos, mesmo que fosse apenas uma pequena parcela na TV aberta.
Após ter assistido a 5 jogos do futebol feminino, coisa que não iria conseguir fazer na outra casa pois não tinha TV por assinatura, eu percebi que é como se fossem jogos quaisquer. Um amistoso a mais, um jogo que não tem apelo ou importância. Percebi, então, que estou assim para todas as coisas. CDs, shows, jogos, coisas que antes me animavam, me deixavam ansioso, já não surtem mais efeito. Continuo assistindo a jogos, comprando CDs e indo a shows, mas não tenho mais motivação para fazer essas coisas. Apenas faço por fazer.
Nada é válido, se não tiver alguém para compartilhar dos momentos. Nada é válido se for feito sozinho. Nada é válido.
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