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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Continuando nos negócios

Continuação do dia 26/01/19, do relato escrito dia 29/01/19. Lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que escrevi no caderninho.

Tiramos a tarde para descansar navegando na internet. De noite, começou uma chuva forte, que só parou domingo, mas isso não atrapalhou a pizza com amigos da Helena e com a Naiely, que vieram para cá (também dormiram na casa que estávamos hospedados). No domingo, 27, de manhã, fui ao mercado com a Naiely e descobri que, não só a Everlin não foi para a casa dos pais por causa da chuva, como também havia desistido da folga para trabalhar. Chamei-a para um rolê de noite e ela topou. Saímos do mercado e fomos (eu, Helena, o casal de amigos dela e a Naiely) para o "Córgo Fundo", mas estava com a água bem turva por causa da chuva (eu tinha feito uma ótima propaganda do local, que era lindo, com a água cristaliníssima... Não deu. Hehe). Depois, fomos para Coxim (48km) almoçar num restaurante que o amigo da Helena gosta e levamos a Naiely em casa (ela mora em Coxim. O restaurante que fomos foi o "Cantinho da Peixada". Comemos dois tipos de peixe frito empanado, que não lembro quais foram e um outro peixe cozido, mais pirão, arroz, farofa de banana, salada e sobremesa inclusa. Se alguma vez você, que está lendo, for neste restaurante, aconselho garantir a sobremesa antes de almoçar, pois ela acaba logo e eles não repõem. É bem gostoso lá, também, pelo local, às margens do Rio Coxim). 

Não tenho fotos do dia que fui com o pessoal, então vai uma foto de quando fui com meus pais, quando vieram me visitar em Julho/19

Meus pais, no restaurante, com o Rio Coxim ao fundo

Na volta (para Rio Verde de Mato Grosso), a chuva continuava. De noite, fui à casa da Everlin para darmos o rolê. Quando cheguei na casa dela, ela me recebeu com: "O que você faz na minha casa, sem avisar?". Falei que tínhamos combinado e ela continuou no mesmo tom. Disse a ela que não a iria mais incomodar, dei as costas e fui embora.

Ontem, 28 (segunda), voltamos à prefeitura para conversar com quem faltou, da última vez que tínhamos ido. Descobrimos que a secretária de turismo é uma advogada que não entende ABSOLUTAMENTE NADA do assunto turismo e que a de assistência social (que é a namorada ou esposa do prefeito) havia saído novamente. Dá raiva estes cabides de empregos com o nosso dinheiro, sem contar a má-vontade dos nossos funcionários. O prefeito nos recebeu apressado, impaciente e já dizendo que não tem dinheiro (como se estivéssemos lá para mendigar. As conversas não deram em nada e saímos de lá bem desmotivados para fazer alguma coisa na cidade. Uma parte da iniciativa privada que queria fazer alguma coisa [pois tem a outra parte da iniciativa privada que acha que está bom do jeito que está], descobrimos mais tarde que tinha seus próprios interesses e a iniciativa pública só quer se perpetuar no poder, ordenando secretarias aleatoriamente, apenas por troca de favores. Uma pessoa, dona de atrativo, formada em turismo que não está na secretaria de turismo, pois quem estava era uma advogada que nada sabe do assunto. Porém, a culpa é da população que elege estas pessoas).

De tarde, nos reunimos com um dono de 2 hotéis na cidade (já havíamos combinado com ele). Também se mostrou leigo no assunto e, como a maioria dos que conversamos, reticente quanto ao que queremos. Também fomos numa escola de música da prefeitura (apenas porque falamos de fazermos um curso e o prefeito nos disse para conhecermos a escola, sem relação alguma com o nosso projeto) e depois em uma creche da igreja católica, que tinha muita cara de lavagem de dinheiro (mas é apenas impressão, não tenho provas e nem estou dizendo que é realmente). A creche é só para crianças de 2-3 anos e tem alguns outros projetos, todos sazonais, para crianças a partir dos 7. 

Hoje (29) de manhã, fomos ao balneário "Quedas d'Água", tentar conversar com os donos, mas estavam viajando. Acabamos conversando com o Antônio, um salva-vidas "faz-tudo" de Cuiabá, que também é guia na Bolívia e costuma vir a Rio Verde de Mato Grosso nas férias. Trocamos contato, pois ele me falou que seu pai me receberia em sua fazenda em Cuiabá, quando eu estivesse lá. Voltamos para a cidade e estávamos passeando, quando passamos por uma caçamba que tinha duas câmaras de bicicleta novas jogadas. No mínimo, inteiras (ambas estavam em boas condições). Na hora do almoço, a mulher que nos levou à escola de música e na creche, apareceu com o maestro e professor de música, para o conhecermos. Ele falou também sobre as aulas de inglês que ele oferece, apesar de ainda estar aprendendo a língua. Enquanto conversávamos, chegou a nossa carona que tínhamos combinado para conhecer outro atrativo, a "Fazenda Igrejinha". Nem conseguimos comer direito e fomos com a Lucia, esposa do Beto (donos da fazenda), e seus dois filhos, Gabriel e Miguel.

Continua no próximo post.

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