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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Rancho do Cowboy ou...

Continuando o relato do caderninho, que foi interrompido no post anterior. Lembrando que, as partes entre parênteses, são comentários de hoje sobre o escrito na época.

(Escrito no dia 18/01/19) No dia seguinte (16), fiquei pela casa o dia todo, com exceção da hora em que saí para resolver mais coisas burocráticas de documentação (neste momento, eu já pensava em morar lá por algum tempo, para conhecer todos os balneários e passeios da cidade, sem pressa. Fora que a cidade é super aconchegante, com ruas largas, bem ajeitadinha, super gostosa. Me apaixonei pela cidade). Ontem (17), eu fui ao SENAI ver se conseguia emprego, mas curso de inglês é no SENAC. Ou será no SESC? Eu vivo confundindo, sei lá... Depois, fui para outro balneário: o "Rancho do Cowboy", mas todo mundo o chama de "Corgo Fundo" (que é o nome do córrego), apesar de que, de fundo, não tem nada (eu imagino que, "corgo", é uma forma regional de dizer "córrego"). A água mais cristalina da cidade (das que eu fui). Espetacular! E quase ganhei um cachorro, que ficou me seguindo (seria um sinal? Hahaha. O balneário não tem muita coisa, mas é arrumadinho também. Possui algumas instalações para hospedagem, um restaurante/bar, uma quadra esportiva de areia e o "corgo", que é maravilhoso). Na volta, fiquei fazendo hora na praça central, usando wi-fi aberto de uma pizzaria.

Primeira vista do local. A parte mais escura é o local mais fundo, bem ao pé da pedra onde as pessoas estão sentadas. A única parte que a água me cobre, mas, com apenas um passo, minha cabeça já está fora da água. Mas, já é alguma coisa. Tem uma corda que dá pra se jogar na água. Dá pra ver a corda, dependurada da árvore ao centro

Tem uma corredeira que dá para brincar um pouco

É muito raso, então não há muito o que fazer na água, porém a visão é linda!


Como eu sempre faço, não parei no local do balneário e saí "explorando". Como é bem raso, foi muito fácil seguir por dentro da água. Estava na expectativa de ver algum animal, mas não vi nenhum





Hoje (18), acordei e o pneu traseiro estava totalmente murcho. Um pequeno furo perto do bico (no único lugar onde não dá para remendar). Em todos os meus anos andando de bicicleta, quando eu compro a melhor bicicleta que já tive e resolvo viajar nela, acontece comigo coisas que nunca tinham acontecido antes: eu caio (já havia caído uma vez, mas quando eu era criança e por bobagem minha), o câmbio quebra e fura o pneu (eu já imaginava que, em algum momento, algum pneu iria furar, mas esta foi a primeira vez). Troquei a câmara e fui ao mercado com o Gordo comprar algumas coisas para comermos. De novo, fiquei fazendo hora, usando o wi-fi do mercado. Na hora de pagar, a caixa perguntou se era para entregar. Eu, na inocência, perguntei se era cobrada a entrega. Ela começou a rir e perguntou de onde eu era. Falei rapidamente sobre mim, um pouco envergonhado, mas gostei dela. À noite, fiz a janta, mas não ficou legal. Macarrão papa e sem sal, com frango levemente salgado. Tô perdendo minhas habilidades "culinarísticas" (muito tempo sem cozinhar, comendo comida na casa dos outros ou comprando/ganhando marmita, fora que as medidas das panelas são diferentes. Matou a fome, mas estava horrível).

19/01/19: Hoje de manhã, tentei ajudar a fazer cadeira (já estava na casa há alguns dias e tentei trabalhar com eles para "pagar" minha estada por lá). Não acho que fiz um bom trabalho, mas todas as primeiras vezes são assim. Depois do almoço, fui ao centro usar o wi-fi e fiquei a tarde toda e quase a noite toda também. Amanhã, vou a outro balneário com a Naiely, uma garota de Coxim (cidade vizinha, ao norte) que conheci (em Rio Verde de Mato Grosso).

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