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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A tour com meus pais - o fim

Pra compensar alguns posts sem fotos, aí vai um cheio delas. Lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que escrevi no caderninho, lá atrás.

(Continuação do relato escrito em 05/08/2019): Sábado, 13/07, fizemos a trilha completa (da Fazenda Igrejinha). Os dois mirantes, os sítios arqueológicos, a bica, as torres... Foi demais. (O momento tenso, para minha mãe, foi quando chegamos nas torres, que foi o lugar onde fui picado por um barbeiro na minha primeira visita à fazenda e que me deixou, e a ela também, com um pouco de medo de ter contraído doença de Chagas. Porém nada aconteceu. Ela estava apavorada). Após a trilha, almoçamos, nos despedimos e fomos embora. 
















Árvore que achei interessante pela forma e pela coloração


As torres, à distância

Aproveitamos o final de tarde no balneário do Meca, que eu ainda não conhecia. Realmente, o Beto tinha razão: é o mais bonito. No domingo, 14, os levei ao balneário "7 quedas", que só tem 4 quedas, fazendo um bate-e-volta de Coxim. De noite, comemos uma pizza muito boa, de carne de sol e banana da terra. Na segunda, 15, fomos para Campo Grande, dormir por uma noite, para irmos a Bonito no dia seguinte. Aproveitamos e fizemos algumas coisas de documentação que precisávamos fazer. Meus pais também compraram alguns presentinhos. De noite, fomos em outra pizzaria, próxima ao hostel. Pizza muito boa também, mas não lembro os sabores. (Do balneário "7 quedas" não vou postar nenhuma foto, pois já postei várias em outros posts, fiquem apenas com as fotos do balneário do Meca.)









Passeamos um pouco em Campo Grande também, ninguém é de ferro, só o trem

Feira municipal da capital sul-matogrossense, meus pais

Eu e meu pai

Terça, 16, foi o dia de partir para Bonito. Chegamos lá por volta das 20h, fomos para a pousada e saímos para comer (os levei para experimentar carne de jacaré). Na quarta, 17, fomos à agência onde trabalhei, Bonito Way, para pegar meus roteiros de alguns serviços de intérprete que iria fazer. Depois, almoçamos num pf (prato feito) de 13 reais e fomos pegar o comprovante de residência do meu amigo para entrarmos no balneário municipal sem pagar. Acabamos só tomando sorvete de frutas típicas do cerrado (para meus pais conhecerem os sabores) e voltamos à pousada, pois estava muito frio para ir ao balneário. À noite, fomos ao restaurante Juanita, comer costela no bafo. Continua uma delícia (até minha mãe, que afirmou não ser fã de costela, achou boa). Quinta, 18, amanheceu ainda mais frio e ficamos morgando na pousada. Saímos à tarde para encarar o balneário, mesmo estando mais frio e chovendo (até fomos, só não entramos na água. Nem eu tive coragem... e olha que eu não sou conhecido por deixar de entrar em água, seja qual for a temperatura). Fomos, então, à caça do tamanduá-bandeira (mas somente para avistá-lo, no local onde eu tinha certeza que o veríamos). O vimos, mas bem de longe (meus pais não quiseram descer do carro, tanto pelo frio, como pelo medo do animal pelas histórias que contei dele ser perigoso. Não tenho fotos dele, mas estava muito longe de qualquer jeito). Vimos também 3 veados. À noite, comemos uma porção de polenta e uma de frango e tomamos cerveja na Bonito Beer.

Iscas de jacaré com geléia de pimenta  

Balneário municipal




Piraputangas na praça central

Bonito beer

De acordo com minhas pesquisas, Veado-campeiro




No dia 19, sexta, ficamos morgando na pousada pelo frio. Saímos apenas para comer. No dia 20, sábado, fui para Campo Grande para trabalhar (de intérprete), enquanto meus pais ficaram em Bonito (eles aproveitaram e foram conhecer o restaurante "Casa do João"). Fiquei num couchsurfing, até a hora de ir ao aeroporto, receber o casal de alemães do serviço (de intérprete). A família (de onde fiquei hospedado) - casal e filha - tem uma locadora de veículos e também faz transfer para qualquer lugar do Brasil e alguns países da América do Sul, mas principalmente Bonito e Pantanal. Conversei bastante com eles e até me passaram o contato de uma fazenda turística no Pantanal que estava contratando bilíngue. Quando fui ao quarto, achei alguns carrapatos na cama. Falei para a dona da casa e ela me colocou para dormir na sala. No dia seguinte (domingo, 21), tinha outro serviço para fazer: levar um casal de estadunidenses para uma fazenda turística no Pantanal. Conversei com a dona da casa para ver a possibilidade de ficar mais alguns dias hospedado lá, depois que meus pais fossem embora, pois já tinhamos reservado para ficar no hostel por uma noite. Ela disse que tudo bem. Saí, então, para ir ao aeroporto receber o casal. Dois idosos beirando os 70. Ele, super alegre e simpático; ela, um pouco mais fechada, mas se soltava às vezes. A viagem foi tranquila. Eles dormiram por grande parte do trajeto, afinal, haviam acordado às 3h da manhã para pegar o vôo para Campo Grande. 

A comida dos meus pais na "Casa do João"



Chegamos lá e fomos recepcionados por um casal de tuiuius, que caçava comida num trecho alagado da fazenda. Deixamos o casal na fazenda e voltamos para Campo Grande. Meus pais foram me buscar no aeroporto e fomos para o hostel. No dia 22, segunda, pela manhã, conheci o Gil. Ele faz transporte para Bonito e Pantanal e conhece todo mundo, sendo um dos mais antigos a fazer Pantanal. Me falou sobre a possibilidade de trabalhar como guia em alguma fazenda. Trocamos contato e saí com meus pais. Andamos mais um pouco em Campo Grande e fomos ao aeroporto para eles irem embora, de volta para São Paulo e eu, de volta ao couchsurfing. Foi muito bom estar com eles novamente. Tanto para me tirar da rotina de tédio, como por revê-los depois de 8 meses. 

Após a partida dos meus pais, voltei ao couchsurfing e o quarto que eu tinha ido primeiro (onde tinham os carrapatos) estava vazio, pois ela "dedetizou" com veneno aerosol (desses de mercado), apenas com o armário, que estava mais para a frente. Quando fui empurrá-lo de volta ao seu lugar, notei que era muito pesado e me apoiei na porta. O problema, é que a porta era daquele vidro ondulado, com barras de ferro horizontais, e eu estourei o vidro, que ficou com o formato da minha bunda. Eu consigo!!!! Eu vi na cara da dona da casa, na mesma hora, o arrependimento, apesar de ter dito que não tinha problema. 

Fiquei lá por mais dois dias, até que chegou o dia de ir buscar o casal no Pantanal e levá-los a Bonito, no dia 25, quinta. (Quando eu saí da casa, tentei fazer a avaliação da hospedagem no aplicativo e sempre dava erro. Eu não consegui entender o porquê. Aí eu percebi que ela havia excluído a conta do app, provavelmente por achar que não valia a pena receber pessoas que quebrariam suas portas. Deixei R$50,00 em cima da cama, acompanhado de um bilhete, para ajudar no conserto, mas acho que não ajudou para mudar de ideia e continuar recebendo viajantes.)

Continua no próximo post.

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