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sábado, 14 de setembro de 2019

Atenção aos sinais.

Como eu falei anteriormente, Campo Grande, o MS em geral, seria só um caminho a atravessar para chegar na Chapada dos Guimarães.

Eu havia reservado o hostel em Campo Grande por 3 dias (2 noites) e iria para Bonito ficar mais 4 noites. Meus dias restantes em Campo Grande foram de preguiça no hostel, tomando banho de piscina e conversando. Conversei com hóspedes, com worldpackers e com os donos (Helena e seus meninos). Conversei sobre viagens, destinos e outras coisas mais. Lá, começaram a fazer minha cabeça para ir para a Bolívia, algo que eu não tinha nem considerado. De noite saí para tomar cerveja com a Carla, uma mochileira carioca super gente boa, quase não parece carioca. Hehehe. No último dia em CG entrei em contato com o Murilo pra ver se a ida para Bonito estava de pé, mas ele deu pra trás. Então, tomei tereré no hostel e arrumei as coisas para partir, com um bombom de presente da Helena de lembrança. O jeito foi ir de ônibus. A van, apesar de mais rápida, era quase o dobro do preço e eu ainda não conhecia os bisus da região...

       Despedida com foto, foto, foto, foto

6h depois, cheguei em Bonito. E aí foi uma saga para chegar no hostel. A internet não funcionava direito e eu não conseguia acessar o mapa e quase não conseguia conversar com amigos para me direcionarem. 1:30h andando numa cidade que se estende por 4 ruas paralelas!!! Ninguém conhecia o hostel para me direcionar... Enfim, consegui chegar. Já fui recebido em inglês porque o cara achou que eu era gringo. Só deu tempo de arrumar as coisas, agendar alguns passeios, comer e dormir.

Meu primeiro passeio em Bonito seria a flutuação na Barra do Sucuri. Seria, pois o dia foi um desastre. A van chegou às 9:55 e eu fui o primeiro a entrar. Começou então a peregrinação pelos outros hotéis da cidade, pegando turistas que fariam passeios na mesma direção do meu. Cheguei no meu destino as 11:15, sendo que meu horário era 12:30. Quando deu meio dia, começou a chover meio forte, e os recepcionistas do atrativo começaram a se questionar se o passeio aconteceria, pois a água poderia ficar turva.

                     Chuva veio forte

Foi exatamente o que aconteceu, e o passeio foi cancelado. Fiquei então 1h tentando falar com o motorista da van sem sucesso. Resolvi então ir andando até a Praia da Figueira, um balneário distante 1km de onde eu estava. Já não chovia e fui. Cheguei lá, paguei a taxa de entrada (absurdos R$65,00). Assim que pus o pé lá dentro, a chuva voltou com força e o salva-vidas mandou todos saírem da água. Eu nem tinha entrado ainda... Pelo menos, nos dois locais tinha wi-fi, o que fez ser menos pior a experiência. Quando a chuva parou, eu finalmente entrei na água. Uma lagoa artificial que não vale o valor pago, desculpe, mas é verdade. É fato que tem várias atividades, como tirolesa, caiaque, stand up paddle, pedalinho... Mas em 1h, depois de 5 descidas na tirolesa e uma volta no caiaque, eu já estava entediado.

                    A praia da figueira

20min se passaram e deu a hora do motorista chegar para voltar ao hostel. Se na ida eu fui o primeiro, na volta eu fui o último. Falei pro agente que não havia feito o passeio e meu dinheiro foi devolvido.

De noite conheci uma holandesa desesperada para encontrar alguém que falasse inglês ou holandês para conversar, e acabei conhecendo, de quebra, mais duas meninas que jogavam sinuca.

Primeiras experiências em Bonito foram péssimas. Internet ruim, perdido numa cidade pequena, passeio cancelado e um lugar extremamente comum e tedioso. Tudo indicava que não deveria ficar lá por muito mais tempo além do que já havia reservado.

PS: Depois de muito resistir, comprei uma barraca para mim. Dei um jeito de fazer caber na bicicleta e pretendo economizar com hotel quando não achar outro lugar para ficar. Ainda não tenho foto dela montada porque estou indo agora para onde vou acampar, mas amanhã tiro pra vocês. Fiquem com a foto dela na bagagem.

Dentro da sacola a barraca

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