Enfim, sai de casa no dia 04/03/2018, em direção a Umuarama. Na minha primeira parada já tive algumas incertezas: meu primo não havia confirmado se poderia me receber e o ônibus que eu peguei iria até Londrina apenas. Tentei encontrar carona para Umuarama, mas não consegui. O jeito foi ir de ônibus mesmo. Cheguei em Umuarama com a confirmação de que ficaria na casa do meu primo, mas já estava vendo outras possibilidades pelo Couchsurfing. Aliás, abrindo um parêntese aqui, pessoas, usem o couchsurfing. Recebam viajantes em sua casa. Não importa se você não tem uma cama king size com colchão da NASA, travesseiro de plumas de ganso e lençol de 28494 fios egípcios. Viajante só quer dormir. Além de estar ajudando, poderá ouvir histórias incríveis. Vale a pena. Voltando pra história, foi através do couchsurfing que eu conheci a Ana. Uma menina mulher, professora universitária, mãe, filha e DJ na rádio universitária. Ela não podia me receber, mas demos um rolê pela cidade, tomamos cerveja (mas precisa parar com essa mania de tomar cerveja com gelo, não existe isso), contei minha história e acabou rendendo uma entrevista pro programa de rádio que ela dirigia. Ainda escolhi a playlist. Tentei encontrar um link, mas não consegui. Na casa do meu primo, tomei banho de piscina, conversei, ganhei um livro e agradeci. Fiquei em Umuarama até dia 07, quando fui para Guaíra PR tentar visitar o Parque nacional de Ilha Grande. Chegando lá que descobri que não tem o que fazer. Acabei só pagando um pescador na beira do rio pra dar uma volta no rio comigo. O rio Paraná é muito grande. MAS MUITO GRANDE MESMO!!! Ele me levou até o outro lado, onde tinha uma prainha na margem oposta, já na cidade de Mundo Novo MS. Foi minha primeira vez no estado. Depois de tomar um banho, ele me levou até perto da ilha. Realmente não tem nada. Nenhuma estrutura para desembarcar, nenhuma praia, nada. "Só" mato e árvores. Talvez tenha animais silvestres, mas acho difícil. Me levou então para um "porto" na margem paranaense e para uma ilha pequena, que não faz parte do parque (ou faz, não sei ao certo), onde mora um senhor paulista com seus cachorros. Ele faz/conserta cadeiras, mas acredito que só por hobby mesmo, porque não deve dar renda. Na volta, o pescador me indicou ir até o clube da marinha ver o pôr do sol, e foi a melhor coisa que eu fiz em Guaíra. Na hora de ir embora, fui até a rodoviária comprar a passagem. Vi que o ônibus saia as 21:30, chegava as 21:50 em Mundo Novo e as 5h em Campo Grande. Fui questionar se o horário estava certo, pois achei muito difícil de acreditar que o ônibus levaria apenas 20min para chegar. Só para atravessar a ponte foi mais do que isso. Então o vendedor me lembrou de que o MS fica em outro fuso horário, e que a saída era no horário de Brasília e a chegada no horário do Amazonas. Logo, era 1:20h de viagem. Aí eu dei risada e fui esperar o ônibus chegar para ir.
Vista de uma parte da Ilha
Prainha onde tomamos banho
Casa do senhor "ermitão" com um de seus cachorros
Por do sol, olhando para Salto del Guayra, no Paraguai.
Deus abençoe Tairone, Manu e Arnaldo.
ResponderExcluirA foto debaixo da ponte é muito conceitual. E Lucas sempre com gafes.
ResponderExcluirEm 1990 minha sanidade mental foi afetada.
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