Gente... Hoje será meu último dia em Primavera do Leste-MT. Depois de quase um ano (faltam apenas 3 semanas para completar um ano), vou embora amanhã. Uma cidade que tinham me recomendado quando eu ainda estava em Coxim, pois tem belezas naturais que acabou sendo uma cidade que eu parei "por acaso", graças às queimadas no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães; se tornou uma cidade que iria trabalhar por alguns meses para juntar dinheiro e ir embora e acabei prolongando a estada, pois fui para SP visitar família e amigos e gastei o dinheiro que tinha guardado. No final de tudo, acabou me garantindo a sobrevivência à pandemia. A mesma pandemia que prolongou ainda mais a minha estada, pois a escola ficou um mês e meio fechada, e que fez com que eu fosse embora, pois houveram poucas matrículas e eu fui um dos professores que saiu da escola. Chega ao fim minha permanência aqui, no momento que eu já tinha me conformado que ficaria por mais algum tempo, por isso que não se deve fazer planos. Um misto de tristeza e angústia por ir embora e alegria por voltar a pedalar e conhecer novos lugares e pessoas. Antes de eu ir embora, ainda fiz mais duas aquisições, que eu já tinha pensado em fazer faz tempo, mas sempre adiava: um óculos de proteção para jardinagem; além de proteger os olhos contra vento, poeira, areia e insetos, é imensamente mais barato do que os óculos de ciclismo (paguei R$5,00) e mais um colchonete (eu já tinha um), que eu levei numa costureira para transformar em um só. Estou quase pronto para voltar a pedalar. Só me falta agora a resistência que eu perdi neste um ano sem pedal, por causa de muito bolo, sorvete, bolacha (É BOLACHA), mas isso eu readquiro com o tempo. Clima seco e vento gelado da frente fria pela frente. Aí vou eu!
Balneários, rios de água cristalina, cachoeiras... Coisa boa né? Ótima!!! Várias experiências e lugares lindos. Aqui vão mais. Mas, antes, deixa eu contar uma coisa que tinha esquecido. Conversando com uns amigos esses dias, me lembrei de quando estava em Rio Negro e eu quase morri. Em uma das minhas descidas pelo rio, de boia, a água me levou para a lateral direita, onde a queda era mais forte, pelo maior volume de água. Como eu falei, caso não lembrem, o rio era raso, mas, neste ponto, o volume de água era forte e fazia um "rebojo", que é quando a água vai-e-volta, prendendo qualquer coisa ali. Quando eu cheguei na queda, a bóia escapou de mim e eu fiquei preso no rebojo. Porém, fiquei calmo, prendi a respiração e esperei a correnteza me levar, isso tudo embaixo d'água. Não adianta lutar contra a água. Após a correnteza me levar um pouco, eu nadei no sentido da água e, como era raso, fiquei em pé. Água é perigosa, sim, mas, se não lutarmos contra, às vezes, conseguimos vencê-la.
Agora, vamos ao posto de hoje. Lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que escrevi lá atrás, no meu caderninho.
Cheguei quando ela havia acabado de descer do ônibus. Ela estava sem transporte e eu só tinha bicicleta. Escolhemos, então, onde ir pela distância, pois fomos de moto-táxi (o Acqua Park é o último balneário da cidade, mas não é longe, fica a uns 10km apenas). Cobraram R$30,00 de cada um, absurdo!!! Chegamos lá, pagamos os R$10,00 da entrada e fomos para a água. Contei a minha história, ela contou a dela e... Foi gostoso, mas não me cativou.
(O balneário em si, é bom, mas não é o melhor. Tem uma queda d'água não muito alta, onde o mais legal é ficar acima da queda, do que abaixo. Acima da queda, existem alguns "buracos" onde dá pra ficar sentado com a água indo e vindo, batendo na pedra e voltando, o que dá uma sensação agradável. Um pouco mais acima tem uma área com a mata mais fechada, onde o rio é bem estreito. Eu não tenho fotos deste dia.)
Voltamos "de carona" com o dono do balneário (dissemos a ele que os moto-taxistas cobraram R$30,00 de cada um e ele achou isso um abuso. Então, disse que nos levaria de volta por R$20,00 cada) e fomos para a rodoviária esperar o ônibus, que atrasou 40min. Após ela ir embora, voltei para a casa do Bruno, comi e dormi depois de assistir 2 episódios de seriado.
Hoje (21) de manhã, saí para procurar emprego. Fui na única escola particular (de criança, escola normal) daqui, mas me falaram que o quadro de professores estava completo. Eu me vi perdido, pois não estava com currículo em mãos e nem conseguia baixar no celular para enviar por e-mail. Acabei não indo mais em lugar nenhum. Voltei, almocei e comecei a assistir série. O gordo me pediu ajuda (com alguma coisa que eu não escrevi e não lembro o quê), ajudei e voltei a assistir série. No meio do episódio, ouvi o Bruno e sua esposa discutindo. A esposa dele reclamando de mim e com razão. Quando eu pedi hospedagem, falei que ficaria 5 dias e já estou há 2 semanas. Fingi que não ouvi e saí. Saí porque, de manhã, enquanto usava o wi-fi no mercado, a menina do caixa me chamou pra sair e me deu seu telefone. Fomos para sua casa tomar tereré e conversar. No meio da conversa, ela me convidou para dormir em sua casa por 2 dias, para ver se encontro emprego. Ela se chama Everlin (escrita ainda a ser confirmada) e aceitei. (Este episódio serviu de grande aprendizado para mim. Em minha cabeça, o fato de eu ter feito uma compra no mercado, de estar procurando emprego e de ter tentado aprender o serviço deles, já me permitia ficar na casa deles, pois eu não estava apenas "sugando". Porém, é uma família, com sua rotina, e eu tinha dado um prazo e tinha sido aceito neste prazo. A partir deste dia, eu entendi que deveria ficar numa casa apenas no tempo que havia sido aceito. Somente estenderia minha estada quando o pedido/convite viesse do anfitrião).
Esta foto eu tirei no dia que visitei o primeiro balneário e eu ADOREI a provocação
Voltamos "de carona" com o dono do balneário (dissemos a ele que os moto-taxistas cobraram R$30,00 de cada um e ele achou isso um abuso. Então, disse que nos levaria de volta por R$20,00 cada) e fomos para a rodoviária esperar o ônibus, que atrasou 40min. Após ela ir embora, voltei para a casa do Bruno, comi e dormi depois de assistir 2 episódios de seriado.
Hoje (21) de manhã, saí para procurar emprego. Fui na única escola particular (de criança, escola normal) daqui, mas me falaram que o quadro de professores estava completo. Eu me vi perdido, pois não estava com currículo em mãos e nem conseguia baixar no celular para enviar por e-mail. Acabei não indo mais em lugar nenhum. Voltei, almocei e comecei a assistir série. O gordo me pediu ajuda (com alguma coisa que eu não escrevi e não lembro o quê), ajudei e voltei a assistir série. No meio do episódio, ouvi o Bruno e sua esposa discutindo. A esposa dele reclamando de mim e com razão. Quando eu pedi hospedagem, falei que ficaria 5 dias e já estou há 2 semanas. Fingi que não ouvi e saí. Saí porque, de manhã, enquanto usava o wi-fi no mercado, a menina do caixa me chamou pra sair e me deu seu telefone. Fomos para sua casa tomar tereré e conversar. No meio da conversa, ela me convidou para dormir em sua casa por 2 dias, para ver se encontro emprego. Ela se chama Everlin (escrita ainda a ser confirmada) e aceitei. (Este episódio serviu de grande aprendizado para mim. Em minha cabeça, o fato de eu ter feito uma compra no mercado, de estar procurando emprego e de ter tentado aprender o serviço deles, já me permitia ficar na casa deles, pois eu não estava apenas "sugando". Porém, é uma família, com sua rotina, e eu tinha dado um prazo e tinha sido aceito neste prazo. A partir deste dia, eu entendi que deveria ficar numa casa apenas no tempo que havia sido aceito. Somente estenderia minha estada quando o pedido/convite viesse do anfitrião).
Fiquem com algumas fotos do pôr-do-sol de Rio Verde de Mato Grosso para terminar este post (quase) sem fotos.
Continua no próximo post.
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