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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Nem tudo são passeios...

Nem tudo são passeios, mas aqui tem mais alguns, hahaha. Continuando o relato do caderninho que foi interrompido no post anterior. Lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o escrito na época.

(Escrito no dia 14/01/19) No dia 12, fiquei por aqui, assistindo eles trabalharem, fazendo e reparando cadeiras de varanda. Ontem 13, limpamos quase todo o terreno no fundo da casa deles. O Bruno carpinou e eu e o "gordo" (parceiro dele que mora na mesma casa, que se chama Wellington, apesar de ninguém o chamar assim) rastelamos e recolhemos. Enchemos a carroceria da pampa 3 vezes e levamos até o depósito de entulho. Depois, eles ainda compraram boias para descer o rio (debaixo da ponte) e subimos um morro para ver o pôr do sol.

Caminho para o local onde estávamos despejando o lixo que recolhemos de manhã


Pôr-do-sol


Local onde estávamos

(Escrito na parte da tarde) Hoje é o dia que o pastor, supostamente, chegaria e iríamos ao balneário, mas nada ainda. Talvez iremos ao rio (ponte) de novo. Tentei resolver algumas coisas minhas de documentação (nada ilegal, gente. Só coisa burocrática mesmo, hahaha).

(Escrito de noite) Fomos ao rio e os pastores chegaram (inclusive, nos encontraram no rio. Um deles até entrou na água. O problema é que, eles são muito "crentes" e todos tomam banho de roupa. De calça, inclusive. O pastor, por este motivo, acabou esquecendo que estava com o celular no bolso e entrou de celular e tudo no rio). Rolou um churrasco e um pouco de conversa. Dormi no sofá que estava na varanda de trás da casa, por opção minha, para liberar, para as crianças dos pastores, a cama de casal onde eu dormia (ficou combinado de, no dia seguinte, irmos ao "7 quedas" com os pastores para fazermos um piquenique).

(Relato escrito no dia 18/01/19) No dia 15, fomos para o "7 quedas" (junto com os pastores. Eles foram de carro e, eu, de bicicleta. Não cabia nos carros e pra mim não era nenhum problema fazer isso, principalmente porque eu teria mais liberdade de ir e voltar a hora que quisesse). Desta vez, entrei pelo outro lado do rio, pelo lado do "7 quedas" mesmo, o que foi bom, pois não cobraram de ciclista, pelo menos não naquele dia. A água estava bem limpinha, quase cristalina, bem mais bonita que da 1ª vez que fui. Ainda teve churrasco e gente para tirar foto de mim nas cachoeiras e outros lugares que fui.

Vista lateral da segunda queda (de baixo para cima)

Tinha gente para tirar minha foto, mas tirou também do próprio dedo. Todas saíram assim, hahahaha

Segunda queda

Uma das vezes que voltei lá, foi em Julho/19, quando eu morava em Coxim e meus pais foram me visitar. Este é o meu pai tomando banho (ele tomou) na segunda queda 

E esta é minha mãe!

Vista do mirante das "7 quedas", que são 4, acima do paredão, quando fui com meus pais. Como podem ver, a água estava bem clarinha, cristalina com tom esverdeado. Este local foi o escolhido por nós para fazermos o piquenique. Vista melhor não há.

Vista lateral de 3 das 4 quedas

"Panorâmica" da última queda até o paredão

Depois que eles foram embora, ainda fiquei lá algumas horas usando o wi-fi e tomando mais banho de cachoeira (na casa onde eles moravam não tinha wi-fi. De vez em quando, o gordo roteava do celular dele para mim, por alguns minutos, para eu poder falar com minha família e amigos). Fui pegar cerveja no bar do restaurante, mas não passava cartão; só no outro bar, próximo ao rio. Fui no outro, mas só tinha uma estadunidense, que eu acho aguada, e um suco de milho e cevada brasileiro (sem propaganda grátis), e da fininha ainda, por R$5,00 cada! Voltei ao restaurante que tinha uma cerveja de verdade (sem propaganda grátis), da lata normal, por R$6,00, para ver se eu podia passar o cartão no outro bar e pegar ali. Ele disse que sim e o fiz. Voltei ao outro bar para passar o cartão e falei: "Passa 12". Ele começou a fazer a conta dizendo "12 vai dar..." aí eu disse: "NÃO!!! 12 reais, não 12 latas!!!" hahahaha. Tomei as cervejas e voltei para a casa deles. Ainda peguei uma outra (sem propaganda grátis) no mercado antes de chegar na casa deles (como eles eram "muito crentes", não podia beber lá. E a [sem propaganda grátis] era boa... Não podiam ter parado de fazer). 

Continua no próximo post.

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