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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

1/4 de pausa na série

Eu ia fazer apenas um post, mas acabei dividindo em dois, porém, enquanto escrevia este post, percebi que ficaria muito grande, então dividi novamente e esta é a metade da meia pausa, ou, 1/4 de pausa. Hoje eu vou falar sobre algo que é muito importante sobre Bonito: onde comer!!!

(Eu vou passar alguns "bisus"/dicas/manhas que podem parecer malandragem, mas não são. Explicarei no devido tempo)

Após a minha visita à cidade este ano, em julho, eu vi que algumas coisas mudaram. Novos restaurantes/lanchonetes abriram e alguns fecharam. Eu vou separar os locais para comer, em dois grupos, para facilitar: comida pra rico e comida pra mortais, que vai ficar para o próximo post.

                  COMIDA PARA RICO

Primeiramente, você não precisa ser milionário para comer nestes lugares que vou citar, mas a comida é mais cara e você precisará optar entre comer ou fazer passeio caso seja um mortal, como eu.

Começo pelo meu restaurante favorito: JUANITA (se fala "juanita" mesmo, não é espanhol "ruanita"). Eu fui lá umas 5 ou 6 vezes. A primeira vez, fui com o bandido que morei junto (a história, para quem quiser ler, está contada aqui https://pedaladordehistorias.blogspot.com/2019/11/pausa-na-serie-nem-tudo-sao-flores.html?m=0). Foi na época que a família dele estava lá, e ele me convidou a ir junto. Pedimos o carro chefe do restaurante que é o Pacu na brasa. Um peixe espetacular acompanhado de arroz, pirão, batata, farofa crocante e mais uma coisa que não lembro o que era. Comida maravilhosa!!!!

A segunda vez que fui, eu não paguei. Não sei se é algo de todas as agências, porém eu descobri que onde eu trabalhava, tinha algum tipo de parceria em que o agente poderia almoçar de graça durante a semana. Tudo com autorização da gerência e sem exageros, obviamente. Fui novamente com o ladrão e, desta vez, pedimos o "Costelão Rubinéia". Depois de algum tempo, o garçom trouxe uma peça enorme em que a carne desmanchava ao ser cortada. Novamente, acompanhada de arroz, farofa crocante e outras coisas menos importantes para mim. A ideia era levar um pouco para comer em casa, pois era realmente grande, mas estava tão deliciosa que matamos ali mesmo. E não me arrependo!!!

A terceira vez eu fui sozinho e pedi um prato individual. Um peixe que não me lembro qual, mas que estava igualmente maravilhoso.

A quarta vez que fui, foi a convite de um cliente que acabou se tornando amigo. Saí da agencia e fui ate la jantar com ele e com a sua namorada.

As vezes posteriores eu me limitei a pedir o Pacu ou a costela. A última vez foi este ano, com meus pais que vieram me visitar e os levei a Bonito e ao Juanita. Pedimos a costela, que, apesar de deliciosa, não veio da mesma maneira que vinha da primeira vez que pedi. Ao invés da peça que desmanchava, trouxeram vários "bifes" no osso da costela. Novamente, estava uma delícia (inclusive, minha mãe que geralmente não gosta de costela aprovou e gostou), mas fiquei um pouco decepcionado. Uma forma de economizar mantendo o mesmo preço, talvez. Seja como for, vale a pena ir. E ainda tem um senhorzinho tocando harpa (isso mesmo que você leu, HARPA) para agraciar o jantar ainda mais (apenas no jantar).

CASA DO JOÃO

Este seja, talvez, o restaurante mais badalado da cidade. Tanto por não ser apenas um restaurante (tem lojinha, decoração rústica, um tipo de "museu" e uma outra loja de frente para a praça), quanto por ser próximo ao centro (uma quadra da praça) e por ser gostoso também.

Minha ida (singular mesmo, só fui uma vez) à casa do João, se deu por minha conta, mas isso não quer dizer que eu tenha pagado para ir. Meu trabalho como agente não se resumia a vender passeios; eu também indicava hotéis, restaurantes e o que fazer pela cidade em momentos livres. Comecei, então, a ver a necessidade de conhecer os restaurantes, bem como estava conhecendo os passeios, para poder indicar mais apropriadamente. Foi assim que eu fui até a Casa do João.

Chegando lá, pedi ao garçom que me informasse qual era o carro chefe da casa, ao que ele me disse ser a "Traíra sem espinha". Como estava lá para conhecer o restaurante, foi exatamente este que pedi. Ele me indicou também qual cerveja melhor "harmonizaria" com o prato (não que eu me importe com isso, eu quero é comer e beber, e é bom deixar claro que eu estava de folga neste dia). Novamente, não me recordo o que acompanhava (sei que tinha arroz), mas me lembro que estava muito gostoso, com exceção do fato de que havia ainda espinhas na "traíra sem espinhas" (traíra é traíra até depois de morta e frita). Outro restaurante que vale a pena visitar, tanto pela comida quanto pelo derredor.

PANTANAL GRILL

Este restaurante tem uma vantagem sobre os outros dois: a localização. Fica na avenida principal, no caminho de praticamente todas as pessoas que andam por Bonito, seja de carro, a pé ou por outro meio de locomoção. Se você está indo para lojinhas, para sua hospedagem, para alguma agência ou para a praça, provavelmente você vai passar em frente ao Pantanal Grill.  Localização não é garantia de qualidade, mas qualidade é o que não falta por lá.

Tive a sorte de ir duas vezes, ambas sem pagar. A primeira no mesmo esquema da ida a Casa do João, peguei uma cortesia para conhecer o restaurante, e a segunda em uma confraternização da agência após o final da alta temporada de julho.

Além da localização, tem um chamativo: uma plaquinha que convida a provar carne de jacaré. Como eu estava indo para conhecer o restaurante, eles faziam propaganda da carne de jacaré e eu nunca havia comido jacaré em nenhuma de minhas vidas, resolvi então pedir um prato de jacaré grelhado para experimentar. Algumas pessoas haviam me falado que parece frango, algo que eu prontamente provei estar errado. Nenhuma relação a frango, seja em aparência, gosto ou textura. Se lembra alguma coisa, esta coisa é peixe, porém mais "borrachudo", mais fibroso.

A segunda vez, se não me engano, eu comi piraputanga. Simplesmente o peixe mais delicioso que comi em todas as minhas vidas!!!!!!!!

Teve uma terceira vez, com meus pais este ano, porém comemos apenas uma pequena porção de jacaré pra eles experimentarem, aquela da plaquinha.

No próximo post falarei sobre os restaurantes para mortais, terminando o 1/4 de pausa que resta para poder voltar a série e terminá-la, pois resta apenas um atrativo a ser mencionado.

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