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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Conhecendo a Costa Rica brasileira

Lembrando a todos que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que eu escrevi no caderninho lá atrás.

14/08/2019: Quarta. Acordei cedo e saí para ir ao Parque Municipal do Salto. O "Salto", é uma cachoeira com 62m de altura. Tem também uma outra cachoeira, menor, chamada "Saltinho" (ambas ficam no mesmo parque). A "Saltinho" deve ter uns 20 ou 25m de altura. Infelizmente, não tem área para banho. Tem muitas pedras e, também, a presença de alguns seres, como ariranhas, jacarés e sucuris. O parque possui estruturas para esportes de aventura, como tirolesa, arvorismo, rapel nas duas cachoeiras (na Salto é "negativo", quer dizer que é em descida livre, sem contato com a rocha, e na Saltinho é "positivo", onde se desce apoiando na rocha), rafting e boia-cross. Na recepção, tem uma piscina, mas é rasinha, quase para crianças. De manhã, tinha um cara, além de mim, também querendo fazer rapel, mas precisava de 2 guias para a atividade (e só tinha um). Ficamos esperando o outro ter a boa vontade de chegar. Quando finalmente chegou perto das 11h, aquele turista precisava ir embora logo e mudou para a tirolesa, que é mais rápida. Fiquei lá quase o dia todo, tentando fazer o rapel, mas o guia falou que só fazia com, no mínimo, 3 pessoas (ele até ia tentar liberar para duas, mas, no final, nem duas tinha mais). Voltei com a promessa de que no final de semana faria o rapel.

Vista de cima de uma ponte, próxima do centro da cidade, antes de chegar ao Parque e acima da cachoeira Salto

Já dentro do parque, acima da Saltinho


Vista de baixo da Saltinho



O Salto, imponente

O mais perto que se chega da queda, sem ser de rapel

De costas para a cachoeira, olhando para o fluxo do rio

Encontro das águas

Na volta do parque

15/08/2019: Quinta. Tirei o dia para procurar emprego, arrumar o notebook e ir atrás de outro lugar para ficar, pois eu notei que o cara já tava de saco cheio. Fui na prefeitura tentar conversar com o prefeito (por indicação de quase todo mundo que ficou sabendo que eu iria a Costa Rica, dizendo que o prefeito é bem acessível e, também, é praticamente o dono da cidade, tendo vários bens e posses), mas ele estava viajando e a secretária pegou meu contato para quando ele voltasse. Depois, fui à Secretaria de Turismo conversar, para ver como funciona o turismo na cidade, e tentar hospedagem por indicação (a menina que viaja de bicicleta, que eu cruzei em Alcinópolis, disse que conseguiu hospedagem com o secretário do turismo). Não foi muito frutífera a conversa. Estava para acontecer um evento na cidade e não tinha como me hospedar, além do turismo ser bem desorganizado (Bonito me estragou para o turismo. Me acostumei a um turismo que funciona). Fui, depois, à única agência da cidade, ver o que poderia acontecer. Conversei com o cara que se mostrou animado com minha presença. Disse que iria procurar uma hospedagem e que continuaríamos conversando (porém, ele me disse que a agência serve mais para venda de passagens para os moradores da cidade do que para receptivo). Saí e continuei minha saga. Achei um hotel, caso não role outra hospedagem.

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