Só pra lembrar, as partes entre parênteses são comentários de hoje, sobre o que escrevi lá atrás no caderninho. Mas, antes do relato de hoje, algumas fotos que eu achei, que eram para ter entrado no post anterior, mas só achei hoje. Então, seguem as fotos.
(Continuação do post escrito em 05/08/2019): Quinta, 25/07/2019. Viagem tranquila, com um friozinho chato para fazer passeio em água. Mais ainda, porque eles (o casal que eu estava acompanhando e traduzindo) tinham um dia livre e eu deveria tentar vender alguma coisa, para que eu e a agência ganhássemos mais (e para que eles conhecessem mais lugares também, claro). Fiquei hospedado na casa do Richard (meu ex-colega de agência e amigo) durante os dias que estive lá (em Bonito). No dia 26, sexta, fomos fazer a flutuação do Rio da Prata. Estava um frio considerável. Lá na fazenda, vimos várias Araras Vermelhas, um Alma-de-gato (que eu não lembro mais como é este pássaro) e várias galinhas d'Angola que alegraram aos dois. Na hora da flutuação, a mulher não quis fazer, devido ao frio. Foi até a nascente conosco (apenas para contemplar) e depois fez o trecho final, já no Rio da Prata, de barco. Já o homem, é um ótimo nadador e não teve problemas. Até desceu ao fundo no "vulcão", com facilidade (se quiser saber o que é o "vulcão", leia os relatos onde falo sobre o Rio da Prata aqui mesmo no blog). Na volta, aquele almoço delicioso com o melhor doce de leite que já comi na vida.
Ainda lá (na fazenda Rio da Prata), eles decidiram fazer o Buraco das Araras (que, por sorte, tinha vagas e fica próximo, cerca de 5km de distância entre os atrativos). Amaram o passeio e até se empolgaram para fazer algum outro no dia seguinte (que estava vago), o que, antes, não queriam por causa do frio. Consegui convencê-los a fazer um passeio de cachoeiras chamado Rio do Peixe, quando falei das Araras azuis que você pode pegar e tirar fotos (eles queriam algum passeio onde pudessem ver bichos). Assim foi, no dia 27, sábado. Saímos e eles não levaram roupa de banho, pensando só em contemplar (pelo frio). Chegamos lá e os levei direto até a Arara Azul (normalmente tem 3 ou 4, mas, daquela vez, tinha apenas uma azul, mas apareceram algumas vermelhas e canindés também. Foi a primeira vez que vi três tipos de arara no mesmo lugar. A Arara Azul até "comeu" o fecho da cordinha do chapéu que a mulher usava. Mordeu o plástico e só o soltou quando desmontou todo o apetrecho, com molas e tudo). Tiraram fotos, filmaram e se divertiram antes de se irritarem pelo atraso no passeio, graças a alguns turistas atrasados, o que eles afirmavam (com razão) não ter culpa. Após 50min de espera, o guia resolveu sair. No mesmo momento, chegaram os atrasados. Saímos e os deixamos para trás, a nos alcançar.
(Na primeira parada para banho) consegui brincar na água e puxei a fila (estavam todos tímidos pelo friozinho com sol acanhado. Depois que entrei, alguns me seguiram. Um deles, inclusive, falou pra mim, que só entrou porque eu entrei primeiro. Não sei que medo é esse que as pessoas tem de serem as primeiras). Chegamos, então, à cachoeira que tem uma plataforma de salto. Após todos, os que quiseram, saltarem, a mulher disse que iria molhar os pés no rio (o casal não saltou). Tirou o tênis, desceu a escada e, quando eu vi, mergulhou de cabeça. A mesma mulher que, no dia anterior, havia se recusado a entrar na água morna do rio Olho D'Água, estava agora nadando nas águas geladas do Rio do Peixe. Tudo bem que o sol tinha saído e tínhamos andado na trilha, mas não fazia calor. No entanto, fiquei contente que ela aproveitou. E, gostou tanto, que entrou de novo na parada seguinte. Só faltava o homem agora, que não resistiu ao chegarmos no local onde tem uma tiroleza. Desceu uma, duas... Não lembro quantas.
Voltamos para comer aquele almoço absurdo do atrativo (o maior buffet de todos os atrativos). Eles, satisfeitos ou cansados, disseram que queriam ir embora após o almoço, que não faziam questão de visitar as cachoeiras do segundo trecho do passeio. Já chegando no hotel deles, vimos dois Tamanduás-bandeira e uma Anta, que, novamente, os divertiu (que sorte deles). De noite, fui dar um rolê no festival de inverno com uma menina que conheci no hangouts do couchsurfing (é uma área, dentro do app, onde você pode combinar de passear com viajantes ou locais, mesmo que o local não possa te receber ou o viajante não esteja hospedado na casa do local. É apenas para sociabilizar e ter companhia para qualquer coisa). Fui dormir quase 2h para acordar às 6h para levar o casal ao aeroporto. Lá, nos despedimos, ganhei uma gorjeta boa e voltei para dormir.
Acordei no meio da tarde, já perto da hora do jogo (do domingo, 28, às 16h). Assisti o jogo do Flamengo (com o Richard, flamenguista doente) e saí para comer. Estava começando a procurar carona para voltar a Campo Grande, quando a Helena (minha amiga de Campo Grande, dona do Hostel Orla Morena), que havia aberto um hostel em Bonito, me disse que tinha arranjado uma carona grátis para nós. Era às 4h da manhã, mas tudo bem, pois seria grátis. Dormi lá na casa dela (mesmo lugar do hostel) e partimos. (Chegando em Campo Grande) dei um tempo no hostel e fui para o couchsurfing que tinha reservado. A Amanda (com quem eu tinha reservado) estava trabalhando e fui recebido pela sua namorada, Michele. Dormi lá uma noite e voltei para Coxim dia 30, terça. Mas só para arrumar algumas coisas e lavar roupa, para poder voltar a Bonito dia 03, para mais um trabalho.
Continua no próximo post.
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