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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Rio Verde de Mato Grosso: primeiro balneário

O Bruno, meu anfitrião, morava junto de sua esposa e a filha dela, de outro casamento, num mesmo quarto. Em outro quarto ficam o parceiro dele no negócio que eles tinham na própria casa, de conserto/fabricação de cadeiras de varanda, daquelas de fio de plástico, junto de seu pai, que era bem idoso. Este já não tinha mais consciência do que acontecia, nem de onde ou quando estava. Também não tinha muito controle motor, estava sempre sentado ou deitado. Não conseguia levantar, nem andar sozinho. Tinham também alguns cachorros pequenos, filhotes bagunceiros e comilões, mordiam tudo. Várias vezes eu acordei com meus tênis e/ou meias espalhados pela casa ou quintal. Depois de isso ter acontecido algumas vezes, passei a deixar os tênis e meias dentro de sacolas ou dentro da mochila. Agora, continuemos a história, lembrando que as partes entre parênteses são comentários de hoje sobre o que aconteceu no dia.

Continuação do dia 09/01/19: De manhã, fiquei só descansando na internet (afinal, estava cansado do pedal e não tinha dormido direito, como falei no último post). Depois do almoço, enrolei um pouco e saí para conhecer algum balneário (existem 5 balneários, um ao lado do outro, sendo que TODOS têm, pelo menos, uma cachoeira ou queda d'água, fora outros dois ou três em outros pontos da cidade em outros rios. Um estava fechado, não sei se reabriu, mais o Sítio Passarim e o Rancho da Princesa, que não são balneários, mas tem acesso ao rio. O acesso é somente para hóspedes das acomodações existentes nestes locais, mas isso não quer dizer que eu não tive acesso. hehehe. Só que isso fica para um post futuro). Estava disposto a entrar no primeiro que aparecesse devido ao meu cansaço de ontem. Uma ciclovia linda apareceu no caminho para me levar tranquilo. Passei num hotel e entrei. Perguntei ao dono se era balneário e ouvi que sim (o nome do local é Hotel Fazenda Paraíso. Pelo menos era na época. O dono tinha me falado que pensava em mudar o nome, já que ele tinha assumido a administração recentemente. É o primeiro balneário para quem está vindo da cidade, o último para quem está voltando. São dois rios que se encontram, apesar de eu achar que um deles foi desviado para fazer a cachoeira, mas eu não tenho certeza. Tem uma cachoeira gostosa, mas com muita folha. Para quem não gosta, aconselho ir direto ao rio, que fica mais à frente).


Cachoeira bem rasa. Tem um cano no lado esquerdo. Logo abaixo tem uma roda d'água. Isso que me faz acreditar que o rio foi desviado, há muitos anos, para alimentar a energia da propriedade

Paguei a entrada e fui curtir uma cachoeira e um rio maravilhoso de águas claras, corredeiras e partes tranquilas, partes rasas e partes fundas para brincar (tem algumas quedas d'água menores no rio e são bonitas, mas a melhor parte é um poção que uma barreira natural de pedras formou, onde a profundidade é um pouco maior e tem uma árvore bem acima. Nesta árvore, tem uma corda amarrada para nos jogarmos dentro do rio. Já dizia a velha música, "brincadeira de criança, como é bom..."). Porém, chegou uma chuva forte que escureceu de repente o céu e estragou a brincadeira (voltei à recepção e fiquei conversando com o dono do local. Ele me contou alguns planos que tinha para o local, algumas mudanças que pensava em fazer. Estava construindo mais quartos, melhorando o restaurante... Deve estar bonito lá, hoje).

"encontro das águas"

Água bem clara. Só não é mais visível, porque as pedras ao fundo são escuras


À esquerda da foto fica o "poção" natural onde é possível dar uns pulos gostosos







Na volta, quando parou de chover, duas árvores e um galho grande haviam caído pelo caminho. O galho, inclusive caído na ciclovia, bloqueando-a. Ao chegar na casa do Bruno, conversei um pouco com ele, que me falou que estava pensando em assar uma carne, amanhã, lá no rio, que é seu aniversário. Vamos ver se vai sair.

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