A alimentação por lá é muito barata. Eu achei um restaurante perto de onde morava que vendia uma marmita por 18 reais que me alimentava BEM por 3 dias. Mas era bem mesmo, não era só o suficiente, eu comia bem por 3 dias com uma marmita de 18 reais. Fora os restaurantes que vendiam PF por R$5,00, mas eram um pouco longe de onde eu morava, ficavam no centro da cidade.
No mês de novembro/2018, fui para SP visitar minha família. Passei um mês lá e, assim, saí da casa e voltei ao hostel quando retornei ao MS.
Mas vamos falar da minha quinta ida ao Pantanal sul-matogrossense. Como eu falei, era um casal suíço, da parte alemã do país,de meia-idade (por volta dos 50 anos). Eles haviam reservado 3 noites na fazenda Baía Grande, na cidade de Miranda, que é a mesma cidade onde a guia paranaense, que eu havia conhecido, trabalhava. Tentamos combinar de ela passar alguns dias lá na fazenda conosco, mas não deu certo, ela não conseguiu liberação do trabalho. O casal era animado e bem humorado, mas bem ao estilo alemão: as piadas não pareciam piadas e a risada parecia forçada e mecanizada.
A fazenda tem esse nome por haver um enorme lago um pouco afastado da sede, próximo ao Rio Miranda. Chegamos lá por volta das 20h e só pudemos jantar e descansar da viagem longa. Aliás, comida deliciosa da janta. No dia seguinte, acordamos e fomos tomar café acompanhados de inúmeros tucanos que se deliciavam com frutas depositadas pelos funcionários da fazenda ao lado do refeitório.
Alguns tucaninhos que ficavam rondando à espera de comida (uma prática agradável aos turistas, mas prejudicial aos animais)
Um dos pontos de alimentação dos pássaros
Árvores em todo o entorno de area de hospedagem
Eu me encantei pelo canto deste pássaro e também pelo movimento que ele faz ao cantar. Parece um laser sendo disparado. Este é um Japu, conhecido no Pantanal como Japuguaçu
Nosso primeiro passeio foi um safári logo de manhã. Infelizmente não vimos muitos animais, apenas um ou outro veado (mas bem distantes), um tatu, e vários pássaros. Talvez pelo fato de fazemos o safári em um trator extremamente barulhento. Espero que a fazenda tenha trocado de veículo. Estávamos no auge da seca, então quase não encontramos água por onde passamos, havia apenas algumas pequenas lagoas onde alguns jacarés descansavam e uma um pouco maior, onde demos uma parada por algum tempo.
Jacarés acostumados com (pra não dizer treinados por) os guias, na lagoa maior, mas não a que dá o nome à fazenda
O tatu que vimos em nosso passeio.
À noite, fiquei conversando com o dono da fazenda, um cara muito gente boa e de papo gostoso e fácil. No dia seguinte, teríamos os dois melhores passeios desta nossa ida ao Pantanal: pela manhã, tivemos uma cavalgada e pela tarde conhecemos, finalmente, a tal da "Baía Grande" com pescaria (esportiva) de piranhas, com direito ao maravilhoso por do sol pantaneiro. Na cavalgada, pela manhã, eu já estava me achando O cavaleiro. Tive menos dificuldades do que da primeira vez, mas o passeio não foi tão legal, tanto por não ter mais a sensação de ser a primeira vez, como por passarmos só por terra secas. Não avistamos muitos animais novamente, o que me faz pensar que talvez seja a região que seja "abandonada" pela fauna pantaneira...
No passeio da tarde, o da pescaria de piranhas na baía, fomos em um grupo maior, com gente que havia chegado de manhã. Pra quem leu, e se lembra, das outras vezes que fui pescar piranhas, em uma, eu estava tremendo de frio e não consegui pegar nada e, na outra, havia muita gente e poucos pegaram, mas eu ajudei a alimentar várias. Hehehe. Desta vez não havia tantas pessoas, a área de pesca era maior e fazia um calor agradável, portanto não havia desculpas. E consegui. Fui quem mais conseguiu pescar e peguei algum outro peixe, que não me recordo qual, que foi usado como isca para o anzol.
A baía grande
Uma das piranhas que peguei (eu pego e mostro)
Espetáculo. Não eu, o por do sol.
Já na volta para a sede da pousada
Showzinho com os jacarés
Esses carros safaris são absurdamente barulhentos. Por isso amo fazer passeios no Pantanal de bicicleta e caminhar por trilhas. Sempre vemos algum bicho menos comum. Outra coisa é que na época de seca os animais se concentro no entorno das lagoas temporárias e na época da cheia nos pontos mais altos, a estrada parque é ótima para vê-los nessa época. Assim que acabar a Pandemia vou organizar um grupo para fazer o pedal por lá se tiver a fim chama no whats. Abraços
ResponderExcluirCintia, me add no what's parate falarmos do pedal no Pantanal, pois somos da agência e Hostel Orla Morena em Campo Grande, e gostaríamos de fazer algo fora do show turístico. Desculpe-me pegar carona na prosa kkkk
ExcluirFiquei com dó dos jacarés "adestrados"... espero um dia conhecer o pantanal. Acho lindo.
ResponderExcluirTriste. O impacto a longo prazo do costume com receber comida pode colocar a espécie em risco na região.
ExcluirÉ triste. Tanto dinheiro que essas fazendas ganham e ficam com veículos velhos, barulhentos e poluidores, porque a fumaça também era complicada... Mas o turista acha tudo lindo porque não conhece a fundo.
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